Por Mosheh
ben Shalom
Este é um estudo laborioso que depende de
muita sensibilidade do leitor para captar muita informação à medida que avançar
na leitura. Esteja preparado, pois são estarrecedoras as informações que serão
transmitidas. Aconselho ao amigo(a) leitor(a) que não adentre nesta leitura se
não dispor de tempo para a mesma.
- INTRODUÇÃO
O propósito deste trabalho, não é de fato,
dar importância à localidade do Éden em si. Mas de mostrar a importância de o Éden
estar localizado em determinado lugar. As Escrituras não preveem
especificamente o seu local em nenhum versículo, porém, como veremos, nenhum
estudante sério da Bíblia deve ter qualquer dúvida de qual a sua localização devido
ao material de apoio espalhados por todas as suas páginas.
Quase
todas as conjecturas sobre a localização do Éden na Terra, eventualmente, se
centra na tentativa de identificar esse local por meio dos rios mencionados em Gênesis 2:11-14:
“O nome do
primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro;
e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O
nome do segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da
Assíria. E o quarto rio é o Eufrates”
Sempre tentam localizar o local do Gan
Eden (Jardim do Edem) pelos quatros rios e isto é um erro! As pessoas fazem
isso porque elas não focam no que as Escrituras dizem. No entanto, tome nota do
fato de que a Bíblia diz claramente que somente UM rio saiu do Éden, não os quatro. Esta não é
uma coisa enorme, mas é importante.
“E saía UM RIO DO ÉDEN para
regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços” Bereshit
(Gn) 2:10
Em Bereshit (Gn) diz que apenas havia um
rio no Éden. Este rio saía da terra do Éden, e depois ia à sua esquerda. Como
você verá, as adições das informações determinarão que o Éden é o que chamamos
hoje, Israel!
No livro de Ezequiel há um profético rio
que irá sair de debaixo do trono de Hashem o Eterno. Este rio virará para a
direita, para fora da terra e surpreendentemente ele também vai se dividir em quatro
direções diferentes. Então, contrastando com o rio do Éden será isto uma
coincidência?
O que se
percebe é que o que rio que sai do Éden é o antítipo e precursor desse rio. Mas o que isto significa? O
rio representa a Ruach de Hashem (Espírito do Eterno)! Isso é facilmente
demonstrável no livro de Ezequiel. Quantos Espíritos de Hashem estão lá? Existe
apenas um, e este Espírito emana do Eterno. Acho que podemos quase identificar
a localização de onde o rio borbulhando sai do chão. Do meio do Jardim.
Ezequie 47:1: “Depois disso me fez voltar até
a porta da casa, e eis que, as águas saíam de debaixo do limiar da casa (do
Templo) para o leste: para frente da casa que dava para o leste, e as águas
desciam de debaixo do lado direito da casa, no lado sul do altar”
Perceba querido leitor que havia ali um
altar. O rio borbulhou para fora da terra para o lado sul do altar, e depois
para o leste.
Ezequiel 47:8: “Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela
Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se
tornarão saudáveis”
O rio que corria para fora do Éden, corria
para o leste, assim como o rio descrito em Ezequiel também corre para o leste!
Isto indica que Hashem nunca muda em seus padrões, nem os seus métodos. O
Eterno segue através de coisas de forma consistente. Se realmente temos fé em
Hashem, e Ele nos diz algo, então temos que acreditar! O rio corre a leste; não
oeste, não norte, não sul. Hashem diz que vai a leste e isso é importante.
Os
versos de Gênesis, como foram traduzidos nos permite olhar para um rio que se
divide em quatro, formando um desenho como se tivesse o formato de um galho de
árvore. Mas, a pronuncia hebraica ra-ashe-im não significa galhos, mas
quatro cabeças separadas. O rio
começa como um único fluxo, mas, evidentemente, desaparece no chão brotando
novamente em quatro locais diferentes, como quatro rios distintos. No
momento parece um pouco nebuloso, mas no
decorrer do estudo isto se tornará evidente.
- OS RIOS PISOM E GIOM
Os
rios Tigre e Eufrates são facilmente identificáveis, porque seus nomes
originais foram mantidos. Os outros dois rios, o Pisom e o Giom, são
“desconhecidos” hoje, embora a palavra "Giom" é conectada com água
perto de Jerusalém. Os locais originais destes dois rios têm sido um tema de
muito debate entre os estudiosos bíblicos, cientistas e leigos. Se
identificarmos os rios perdidos Pisom e
Guion, teremos uma chave essencial para desvendar o mistério da verdadeira
localização do Jardim do Éden. Gênesis
2:11-12 diz que o rio Pisom fluiu através de Havilá. Bem, Havilá conecta a Canaã (Israel) através
da Arabá - que é uma região do deserto - do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.
Agora, curiosamente, Jacob Ben Amir informou que um fluxo anual de 140
milhões de metros cúbicos de água doce - que é muita água! - foi descoberto. Esta água flui sob a
extremidade norte do Mar Morto. Além
disso, nos últimos 15 a 20 anos, uma fonte de água tremenda foi descoberta sob
a Arabá. É interessante notar
que a planície tem sido um deserto estéril desde Sodoma e Gomorra na região do
Mar Morto. No entanto, antes,
esta área foi descrito como exuberante e verde, "Como o Jardim do
Senhor," Gênesis 13:10.
Agora, é possível que o rio Pisom tenha fluido uma vez mais perto da
superfície por meio de Havilá e Arabá, mas posteriormente tornou-se submersa,
talvez no tempo da destruição dessas duas cidades. E ele também menciona em um lugar diferente
que a água está começando a vir à superfície nesta área também. Então você tem este rio subterrâneo enorme,
de 140 milhões de metros cúbicos de fluxo lá embaixo, exatamente na área que a
Bíblia fala sobre como Havilá.
Quanto
ao rio Giom as Escrituras nos dizem que originalmente corria pela terra de
Cuche. Onde está o Cush? No
Egito. Bem, isto parece indicar
que o rio Giom está localizado no que é hoje o sul do Egito e norte do Sudão.
De acordo com um historiador judeu do
primeiro século, Josefo, havia uma crença popular nessa época que um rio
subterrâneo juntou o Nilo ao Mar da Galiléia. Bem, rios subterrâneos não são incomuns, não é inédito na terra. Mas há uma espécie de peixe bagre realmente
incomum que só é encontrada em dois lugares no mundo, chamado Clarias Lázara, o
chamado "corvo da água" por Josephus, é o único representante de sua
família Africano encontrado em ambos, tanto no Nilo como no Mar da Galiléia.
Bem, isso foi Josephus.
- O RIO GIOM E O RIO NILO
Em Gênesis 2:10-13, ele fala sobre os
nomes dos rios que fluíam do rio que corria para fora do Éden. Há um
determinado Giom. E ficamos maravilhados quando descobrimos um lugar em Israel
que tinha este nome. Em I Reis 1:33,34 o rei
Davi disse: “Tomai convosco os servos de vosso senhor, fazei montar meu filho Salomão
na minha mula, e levai-o a Giom.
E Zadoque, o sacerdote, com Natã, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel”
Assim, nos tempos de Davi, cerca de 3.000
anos após os acontecimentos de Gênesis 2 e 3, o Giom nome do lugar ainda
existia em Jerusalém, e, talvez, Hashem nos forneceu evidências adicionais
sobre a localização do Éden e seu Jardim.
Esta é uma informação importante dizendo
que Giom foi localizado a leste de Jerusalém.
Também em II Crônicas 32:30 impressionantemente afirma que Ezequias tapou uma
fonte de águas em Giom: “Também foi Ezequias quem tapou o manancial superior das águas de Giom,
fazendo-as correr em linha reta pelo lado ocidental da cidade de Davi.
Ezequias, pois, prosperou em todas as suas obras”
É importante destacar o comentário de
Pedro Michas. Ele diz: “A
primavera Giom flui sob a colina sudeste de Jerusalém, a oeste do Vale do
Cedron onde a Cidade de Davi foi construída. Em tempos do Antigo Testamento
forneceu uma fonte substancial de água para a cidade, e esta fonte de água
particular, deve também ter sido considerado único porque foi o lugar onde
Salomão foi ungido, e porque a água desta fonte foi misturada com as cinzas das
novilhas para produzir as águas da purificação"
Sabemos que em Jerusalém devia haver
bastante abundancia de água por causa das várias lavagens exigidas dos
sacerdotes, assim como os sacrifícios próprios, o que exigia uma grande
quantidade de água a cada dia. Os sacrifícios eram lavados com água corrente,
não estagnada, então devesse ter havido um fluxo consistente e forte de água lá.
As modernas autoridades do governo
israelense afirmaram, que até hoje, há uma grande quantidade de água sob
praticamente todo o território de Israel em seu subsolo. Algo no livro de
Ezequiel nos fala sobre isto, uma forte quantidade de água jorrará de Sião: “Então me disse: Estas águas saem para a região
oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas
salgadas, estas se tornarão saudáveis”
Sobre a fonte de Giom tenho que acrescentar um
fato interessante sobre os milagres realizados por Yeshua. Ao curar um cego de
nascença, ele fez algo inédito que está registrado em Yochanam (João 9:5-7): “Dito isto, (Yeshua) cuspiu no chão e
com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai,
lava-te no tanque de Siloé (que
significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo”
Como pode ser observado no mapa acima, a
fonte de Giom percorria quase toda a cidade de Davi e abastecia o tanque de
Siloé. Talvez Yeshua tenha nos dado uma informação importante sobre estas
águas, uma vez associada à Giom procedente do antigo Jardim de Elohim! Também
em tom de reprovação por
parte de Elohim, assim profetizou Yeshaiahu (Isaías 8:6): “Porquanto este povo rejeitou as
águas de Siloé, que correm
brandamente, e se alegrou com Rezim e com o filho de Remalias”
Não será que toda a especialidade desta água tenha um sentido profético?
Verá isto mais adiante.
- O JARDIM DO EDEM NÃO É TODO O
EDEM
A
próxima coisa que quero que entenda é que o Jardim não demarcava todo o território
do Éden. O Jardim do Éden era uma área menor que ficava ao leste, dentro do
território maior chamado Éden. Éden é um dos nomes que a Bíblia fornece para
toda a área geral. Simplificando, o jardim estava em uma área específica na
parte oriental do território, chamado Éden. Por isso se diz: Jardim do Éden, ou
seja, Jardim que pertence ao território chamado Éden!
- ETIMOLOGIA DA PALAVRA ÉDEN
A palavra "Éden" significa
"prazer". Assim, o Éden foi um lugar de prazer. Quem o nomeou? Hashem
o fez. Isso significa que determinada área de terra realmente agradou o Eterno
YHWH. Foi um prazer para ele e estava feliz quando a fez. Hashem teve prazer
nela, e foi disso que a chamou. Era um jardim de delícias. Mas alguns
estudiosos acreditam que a palavra EDEN provém da palavra hebraica “Q’EDEN” que se traduz como "leste" - E que
está como um Q de capital, isto já ocorre nos escritos egípcios em 1900 aC como
uma terra perto de Canaã. Qedem é uma terra perto de Canaã.
-O RIO QUE CORRIA PARA O LESTE
O rio que saia do Éden, corria para o
leste regrando o Jardim, em seguida, continuou para além da área leste do território
chamado Éden. Em outras palavras, ele ficou completamente fora da terra do Éden
e em seguida, dividiu-se em quatro rios que foram mencionados em Gênesis 2.
A maioria dos teólogos identifica a
localização do Éden como na Mesopotâmia, acredite ou não, no vale do
Tigre/Eufrates nas mediações de Babilônia. Eles fazem isso devido à civilização
sumeriana que é a mais antiga e avançada, ter deixado registros de sua
existência localizada no rio Tigre/Eufrates. Embora, as Escrituras nos dizem que Caim e seus descendentes foram os primeiros a
construir uma cidade (Gênesis 4:17), e evidências arqueológicas parecem indicar
que os primeiros moradores de cidade moravam ou viviam em uma área chamada
Canaã. Há também registros recentes que Yericó (Jericó) é a cidade mais antiga do
mundo. Só muito mais tarde
depois do Dilúvio é que surgiram civilizações mesopotâmicas, incluindo
Babilônia.
É interessante notar que,
quando Adam e Chavah (Adão e Eva) pecaram, Hashem os expulsou do Jardim, e
colocou querubins com uma espada flamejante para proteger o caminho para a
Árvore da Vida. Não é difícil de imaginar em que direção tomou Adão e Eva
depois de suas expulsões, haja-visto, que o rio saia do território do Éden e
corria para o leste. Não há dúvida alguma de que eles ficaram um pouco nas
proximidades do Jardim, mas para o leste, mantendo-se nos arrabaldes do rio que
foi nessa direção. Não seria natural ter água para beber? Veremos mais sobre
isto à medida que avançarmos no estudo.
- (GÊNESIS)
3:24. ADÃO E EVA PECARAM.
Gênesis 3:24: “E havendo lançado fora o homem, pôs ao ORIENTE do jardim do Éden os K’ruvim (querubins), e uma espada flamejante que
se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida”
A pergunta é: Por que o Eterno não colocou
um querubim no lado norte, talvez lado sul, quem sabe, lado ocidental? A
resposta é simples, não havia porta lá! Não houve abertura para o jardim em
outra direção. O Jardim foi completamente fechado. Houve apenas uma maneira de
entrar e sair. Quantas maneiras, poderemos chegar a Hashem? Quantos caminhos,
quantas portas? Apenas uma! Como veremos, quem vai para Hashem terá que enfrentá-lo
face a face. Talvez você esteja começando a perceber a grandeza desta mensagem.
Quantas passagens havia para o Kohen Gadol (o sumo sacerdote) se achegar ao
Eterno pelo Mishikan (Tabernáculo)? Apenas uma não é mesmo? Quantos caminhos
existem hoje para nos achegarmos à Elohim? Somente um! Yeshua Há Mashiach!
Voltando aos querubins, sabemos então que
estão no lado leste, e a única razão para isto é que esta é a única direção a
partir da qual Hashem pode ser alcançado.
Lemos em Gênesis 4, que Caim e Abel, foram
chamados diante de Hashem, e eles foram ordenados a fazer um sacrifício em um
altar, na presença de Hashem. Então pergunto, onde estava aquele altar? Você já
deve entender que, desde que Adam e Chavah (Adão e Eva) foram expulsos, os
K’ruvim (querubins) estavam guardando a porta de acesso do jardim, porém eles
ainda viviam nas mediações do Éden, mas sem terem acesso ao jardim devido a guarda
angelical montada por Hashem. No entanto, o altar estava
dentro do território do Éden. Se você considerar o templo de Israel entenderá
isto. Os sacrifícios eram realizados dentro do Templo (símbolo do território Éden),
próximo da porta de acesso ao Kadosh HaKadoshim (Santo dos Santos = símbolo, do
Jardim que ficava na parte oriental do Éden).
PARALELISMOS ENTRE O JARDIM DO ÉDEN E O TEMPLO
Kol Elohim (A voz de Elohim)
Já aprendemos que o Éden era
um imenso território, mas o jardim propriamente dito era uma porção bem menor.
No entanto, era ali que se ouvia a voz de Elohim:
“E, ouvindo a voz do Eterno Elohim, que passeava no jardim à
tardinha” Gênesis 3:8.
Comparando com o jardim, o Templo
também tinha o seu próprio “jardim”, o Kadoshi HaKadoshim, isto é, o Santo dos
Santos onde se ouvia a voz do Hashem. Além do véu da separação!
A Árvore e a Arca
Agora pense na árvore da vida que estava
no meio do jardim:
“E o Eterno Elohim fez brotar da terra toda qualidade de árvores
agradáveis à vista e boas para comida, bem como a árvore da vida no meio
do jardim” Gênesis 2:9.
Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo! Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca. Em seu interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)! Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah: “É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu: “Conheces os Mandamentos?”
Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo! Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca. Em seu interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)! Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah: “É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu: “Conheces os Mandamentos?”
Os dois K’ruvim
Na entrada do Santo Jardim havia
dois melachim (anjos) guardiões que tinham uma única função; proteger a árvore
da vida! Para se achegar a árvore só havia uma via de acesso. É interessante
notar que na entrada do Santo dos Santos que não dispunha de janelas tendo
apenas uma entrada, sendo este o compartimento mais sagrado do templo, havia
uma pintura de dois anjos alados de obra esmerada, desde uma extremidade à
outra. Agora, adivinhe qual era a espécie destes dois anjos retratados? Querubins,
como os do Éden! E o que fazem os querubins? Vigiam, protegem. Havia um motivo
específico para a guarnição no jardim do Éden? A resposta também é sim! Por
causa da imortalidade contida nele através da Árvore da Vida a Étz Chaiym. Se
comparar estes dois querubins com os dois representados na Arca da Aliança verá
que se trata da mesma coisa. Na Arca estava contida a imortalidade do Jardim do
Éden. Os três objetos contidos na Arca; as duas tábuas da Lei, o Pote com o
Manah e o Cajado de Arão que floresceu apontam para isto!
- A LEI ETERNA
Os dez mandamentos falam sobre o
juízo que se trará sobre toda a carne, juízo este que trará consequências
eternas, morte ou vida! Assim como Adão pecou e recebeu a morte.
- A RESSURREIÇÃO
O cajado de Arão também fala da Árvore da
Vida! Assim como aquele cajado que um dia fora vivo e que havia secado toda a
esperança de vida nele, mas que pelo poder de Elohim voltara a florescer, assim
todos somos como aquele cajado. Hoje estamos vivos, amanhã quem sabe mortos,
mas Bendito Seja Ele, que voltaremos a florescer no último dia! Baruch Hashem!
- O POTE COM O MANAH
O pote de ouro que continha o Manah, fala
de providencia divina! Yeshua o Manah que desceu do Céu. Este pote fala de Imortalidade.
Pois Yeshua afirmou quem dEle comesse (aceitasse seus ensinos e praticasse)
teria parte da vida eterna. Todo o Manah que estava fora da arca embolorava e
apodrecia, somente o que estava no pote na Arca da Aliança não embolorava. Isto
implica dizer que tudo o que esta dentro aliança de Elohim não estraga e não
tem prazo de validade! O Manah da arca não estragava porque a arca representa o
Gan’Eden “Jardim do Éden! Toda a imortalidade contida no Éden estava contida na
Arca! Por isso os dois K’ruvim os guardavam!
Gênesis 4:16: “E Caim saiu da presença do YAHÚ,
e habitou na terra de Nod, a leste do Éden”
Caim desobedeceu a Hashem e matou seu
irmão Abel. O texto diz que Caim “Saiu da presença de Elohim” indo na
direção da terra de Nod. Fica explicito nesta passagem que “o sair da presença de Elohim” conota ir para além do território
onde Elohim o havia deixado. É claro que Caim, para sua própria sobrevivência
seguiu o rio a leste, assim como seu pai e sua mãe, porém, indo muito além, para
o território de "Nod". Nod simplesmente significa
"errante". Ele vagou a leste. "Errante" isto quer dizer; ser
confuso e sem direção.
Uma coisa que sabemos é que Caim não se moveu
na direção de Hashem. Ele não seguiu para o oeste. Ele foi para o leste. Caim
virou as costas para Hashem, e seguiu a água por onde passou.
Acho que você está começando a ver que a
palavra um pouco "a leste" ou "oriental" não é trivial
simples. Temos indícios de que são úteis para compreender Hashem e Seu
propósito.
Caim
partiu para uma área onde a oposição a Hashem se estabeleceu e prosperou. Lá se
instituiu a civilização e o sistema que até hoje se coloca em oposição a Hashem.
Caim foi o progenitor real de Bavel (Babilônia):
Apocalipse 17:4-5: “E a mulher estava vestida de
púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com
um cálice de ouro na mão cheia de abominações e da imundícia da sua prostituição: E na sua testa estava um nome
escrito, mistério, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUTAS E ABOMINAÇÕES DA
TERRA”
Onde estava a Babilônia? A leste do Éden.
Essas pessoas foram se afastando de Elohim, saindo do território Kadosh
(Separado).
“E toda a
terra tinha uma só língua, e de uma mesma fala. E sucedeu QUE, COMO ELES
VIAJARAM DO LESTE que eles
acharam um vale na terra de Shinar; e habitaram ali”
Gênesis 8:4: “E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os
montes de Ararat”
Onde
estão as montanhas de Ararat? Eles estão no leste da Turquia. Agora, onde está
localizada a Turquia em relação a Jerusalém e em relação ao vale do
Tigre/Eufrates? As montanhas de Ararat estão diretamente ao norte de Jerusalém.
Então
o verso 2 de Gênesis 11 deve ser traduzido de forma diferente, porque diz que
passou de Ararat para Shinar. Onde está Shinar? Shinar é a planície entre o
Tigre e o Eufrates. Qual a direção que eles tinham que migrar nesse caso?
Sudeste. Mais uma vez, você vê, eles estão indo para longe de Hashem.
Em Gênesis
11:02 lemos que a lição do Dilúvio não foi aprendida,
porque depois que eles se estabeleceram em Ararat e começou a expandir as suas
famílias, voltaram para o lugar de suas raízes, indo para o leste, longe
de Hashem. Neste caso, o início do
reino após o Dilúvio foi através de Nimrod, e seus companheiros também.
O Keil-Delizstch nos comentários de
Notas Barnes afirma que a tradução em Gênesis
11:02 deve
simplesmente se ler: "Eles viajaram para o leste."
- O JARDIM ERA A MORADA DO ETERNO
NA TERRA
Tente considerar isto. Por que Hashem iria
plantar um jardim na Mesopotâmia, que segundo a alegação dos homens é o berço
da civilização, quando 500 quilômetros ao oeste Ele criou o primeiro templo
sagrado na terra? E se quiser saber onde ficava este templo sagrado é só se
concentrar no Jardim do Éden! Este foi o seu templo naqueles dias. Ali a
própria presença divina se manifestava no meio do Jardim. Ali também em
seguida, colocou os primeiros seres humanos.
Nos primeiros capítulos de
Gênesis, encontra-se que o Jardim que estava no Éden é considerado a morada de Hashem.
Foi Sua casa na Terra. A Bíblia diz que Ele caminhava neste Jardim. Ali era sua
habitação na terra. Da mesma forma, posteriormente, quando o Tabernáculo e depois
o Templo em Israel foram construídos, o Santo dos Santos era considerado a
morada de Hashem. Contraste com Yeshuaiahu (Isaías)
51:3.
Isaías 51:3: “Porque o Eterno consolará
a Sião: ele consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto
como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças, e a voz
de melodia”
Veja que a própria Palavra enlaça Sião com
o Éden, que por sinal é chamado em Yeshaiahu (Isaias) de "o jardim do Senhor". O artigo "do" mostra
posse, propriedade. O jardim que estava no território do Éden era o lugar que Ele se deleitou e abençoou Adão e Eva
colocando-os neste local tão agradável.
Assim como Jerusalém, o Éden era o centro de
tudo, e servia como referencia para os outros lugares. Isto é mais
surpreendentemente ainda se pensar que estes lugares são apresentados como
moradias do Eterno. A própria Palavra marca este paralelismo. Isto é uma grande
demonstração de que o Éden é Sião!
- SATAN O PRIMEIRO HABITANTE DO JARDIM DO
ÉDEN
Em
Ezequiel 28:13 afirma que Ha’satan, o Acusador, foi estabelecido no Jardim do
Éden: "Você estava no Éden, o Jardim
de Elohim." Satan não estava apenas no território do Éden, mas o texto
diz: “no Éden, o "Jardim de Elohim."
Então ele estava entronizado no jardim.
Em seguida, no versículo 14, diz:
"Você estava no monte santo de Elohim" Ok, todos sabem que o
monte santo de Elohim é o monte Moriah. Então
sabemos que o jardim do Éden estava onde hoje se chama Israel. Mas precisamente
Jerusalém!
Este monte é muito especial para Elohim, foi lá que Hashem instruiu a
David que construísse sua Beith (Casa), Também disse que poria seu Nome Sagrado
neste lugar. É neste lugar que o Eterno faz contato com a humanidade no Santo
dos Santos, sobre sua montanha. Então, isso é o Monte Moriah.
O
“monte santo de Elohim” e “o Eden, o Jardim de Elohim” em Ezequiel
28 é uma referência direta ao Monte Moriah, em Jerusalém. Hoje o Monte Moriah constitui uma plataforma
para a montagem sobre o monte do templo. O Eterno escolheu o Monte Moriah como o local de seu templo. Neste local, o primeiro templo foi construído por Sh’lomon
(Salomão), o rei. Após a sua
destruição pelos babilônios, o segundo templo foi construído também neste lugar.
E a Bíblia profetiza que o terceiro
templo descrito por Ezequiel será imponente pelo Messias quando Ele vier para
estabelecer seu Reino Milenar. De lá Ele governará a partir de Jerusalém. Os profetas Ezequiel e Zacarias predizem que uma quantidade enorme de
água corrente será derramada deste templo de Elohim. Há uma lenda
judaica que Adão foi criado do pó do
Monte Moriah, levando isto tudo em consideração, isto não é lenda! Portanto, há
um monte de provas que as colocando juntas deixa explícito que o Jardim do Éden
estava bem ali no Monte Moriah.
- ETIMOLOGIA DA PALAVRA GAN
A
palavra hebraica "GAN" não se refere a um jardim, no sentido usual da
palavra Europeia, um pedaço de terra cultivada. Refere-se a um gabinete reservado. Ele realmente fala sobre o Jardim do Éden
como um gabinete. A raiz da
palavra "Ganan" significa defender, colocar um escudo sobre,
proteger. Além disso, a ideia
básica do verbo é para encobrir e assim proteger do perigo. "Ganan" é usado apenas em
referência à guarda de proteção de Elohim, e todas as oito ocorrências da
palavra "Ganan" na Bíblia vem a ligar apenas com Jerusalém. Então você tem essa conexão direta entre o
Jardim e Jerusalém.
- UMA BÚSSOLA CHAMADA JERUSALÉM
Jerusalém na verdade é o centro das
nações. E as informações de localidades são a partir dela. Por isso o ditado:
“Israel é o umbigo do mundo”. É assim, porque lá é a morada eterna de Hashem.
Então as informações de leste, norte, sul, são todas concebidas a partir de
Jerusalém olhando pelo prisma bíblico.
Todas as vezes que o povo escolhido pecava
transgredindo os mandamentos de Elohim, era expulso da presença de Hashem. Isto
implicava ser levado para longe das terras de Israel, especificamente,
Jerusalém. Todas as vezes que o tempo de punição terminava eles voltavam para a
presença de Elohim, ou seja, Sião, Jerusalém. Este método usado por Elohim nunca
mudou desde o Éden.
- TEHILIM (SALMOS) 48:1,2 NOS DÁ UM PARALELISMO
INTERESSANTE:
“Grande é
o YHWH, e digno de louvor, na
cidade do nosso YHWH, na montanha de sua santidade. Formoso de sítio, a ALEGRIA de toda a terra é o monte Sião, nos lados do norte, a
cidade do grande Rei”
Pode
haver um jogo de palavras interessante neste salmo que exalta Jerusalém; A
palavra traduzida como "alegria" significa literalmente
"prazer", isto é, Éden! Embora não seja a mesma palavra em hebraico
para Éden, no entanto tem o mesmo significado. Sião ou Éden é o lugar do prazer
de Hashem. Foi assim e sempre será até o fim e depois eternamente!
Hashem quer sempre nos levar de volta ao
Éden, e este processo começa com Avraham (Abraão): “E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao
carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra”
Os cananeus deram origem ao nome da terra de
Canaã (Kenaã em hebraico). Eles já estavam lá no momento em que Abraão chegou. Os
cananeus não seriam os proprietários definitivos desta terra por causa dos seus
pecados. Há uma espiritualidade na terra de Israel incrível, todos que pecam de
lá são expulsos. Isto foi o que ocorreu com Adam e Chavah (Adão e Eva) e com os
próprios herdeiros, os judeus.
Abraão é tirado de Babilônia por Elohim e
levado à terra que mais tarde se chamaria terra de Israel. Seus descendentes posteriormente
são tirados do Egito (símbolo do mundo pecaminoso) para esta mesma terra. Este
círculo se completa várias vezes nas Escrituras Sagradas!
Esse entendimento adiciona à evidência que
o Éden estava localizado na terra da herança, mas nos dias de Abraão e por
séculos seguintes a terra se chamava Canaã. A partir de Gênesis 12, com exceção
de breves viagens proféticas em outras áreas geográficas, a história centra-se em
toda a Bíblia nesta terra. As Escrituras mostram Hashem começando seu programa
inteiro em um local específico, revelando o progresso de uma família, a família
de Abraão, Isaque e Jacó, através da sua conversão espiritual.
É deste lugar que veio o Salvador do mundo
nascido da família de Yehudah (Judá). Ele foi morto, mas ressuscitou. Segundo Atos 1:9-12 ele ascende aos céus de um lugar chamado “Monte das
Oliveiras”. E quando Ele voltar a Terra, onde Seus pés tocarão? Segundo Zacarias 14:4 Seus pés irão tocar exatamente no “Monte das Oliveiras”, de lá Ele
começará Seu Reino, centrando-se no mesmo local onde o todo o programa milenar
começou.
Assim, do começo ao fim, esse local
específico é o centro do desenvolvimento contínuo de Hashem em toda a criação. Continuarei
a adicionar mais e mais, porque realmente torna-se impressionante.
Vamos a Zacarias
14:8-9. Este é um paralelo de Ezequiel 47 e 48 sobre o
rio.
“Naquele dia também acontecerá que
correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade
delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso. E o Eterno
será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu
nome” Zacarias 14:8-9
Este enorme volume de água que jorra de
Jerusalém descrito em Zacarias não seria este imenso lençol de água confirmado
pelas autoridades de Israel? Quando o Mashiach por seus pés sobre o Monte das
Oliveiras fazendo com que o monte se fenda e se divida em duas bandas não
jorrará de lá muita água?
“Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras
será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito
grande;....e fugireis assim como fugistes de diante
do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Elohim, e
todos os santos com ele. Naquele dia também acontecerá que CORRERÃO DE
JERUSALÉM ÁGUAS VIVAS, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o
mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso”
Conclusão:
Não restam dúvidas sobre a localidade do
jardim do Éden na terra. Em Ezequiel 28 mostra que Hasatan foi posto como
querubim de guarda no jardim do Éden, “O monte do Senhor”. Com isto temos duas
informações: 1º Que o Jardim que estava no Éden foi estabelecido sobre um
monte. 2º que o Monte Sião é chamado também “Monte do Senhor”. Todas as
informações somadas tornam-se evidencias irrefutáveis de que a terra de Israel
é o território da terra do Éden e que, o jardim sagrado estava estabelecido
sobre o monte do templo. Os sinais deixados por Elohim se tornam muito fortes.
Os dois querubins que guardavam a Eternidade contida neste limitado jardim foi
representado mais tarde pelos dois querubins que estavam pintados sobre o véu
da separação do templo, assim também como os querubins que estavam sobre a
tampa do propiciatório. No jardim só havia uma forma de se achegar à Hashem, e
esta forma era justamente pela via de acesso bloqueada pelos anjos. No templo
de Israel, apenas tinha uma maneira de penetração, pois o mesmo não possuía
outra porta ou mesmo janelas. Os Kohenim (sacerdotes) tinham que entrar por um
único portal de entrada. Lá dentro, havia o véu de separação com a
representação dos dois melachim (anjos) da espécie dos querubins.
Outra informação importante é sobre os
nomes dos dois rios perdidos Pisom e Giom e ambos estão relacionados com a
terra de Israel. Pisom está, segundo Gênesis, relacionado com Havilá e Havilá
está intrinsecamente relacionada com Canaã e com muita água. Giom por sua vez
foi associado com Jerusalém e com uma nascente d’água segundo as Escrituras.
Sabemos também que um rio saía da terra do Éden e regava o jardim. Na nova
Jerusalém, que estará no mesmo lugar da atual, uma enorme quantidade de água
jorrará a partir dela. As informações das autoridades de Israel e
especificamente Jacob Ben Amir, informam
que um fluxo subterrâneo de 140 milhões de metros cúbicos de água doce, jorra anualmente na extremidade norte do Mar Morto.
Exatamente na área identificada como Havilá. Elohim quer nos levar de volta ao
Éden, mas para isto ele precisa restaurar as herdades assoladas de Israel! Baruch Hashem!
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Rosh Mosheh ben Shalom (27)
9954-5794
muito bom, esta verdade, mostra que esta perto de acontecer isto, baruch hashem!!!!
ResponderExcluirEsse estudo só confirma o que Deus já havia me mostrado.
ResponderExcluirUm estudo espiritual, excelente e verdadeiro! Um estudo brilhante, jamais visto por ninguém! Que o Eterno o ilumine cada dia mais, em nome de Yeshua Ha Mashiah.Shalom!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirMeu Deus! Que Revelação profunda, O Senhor te abençoe.
ResponderExcluirGlória ao Eterno por essas valiosíssimas revelações! Que ELE fale mais aos nossos corações! Amém!
ResponderExcluirEstudo maravilhoso! Maná escondido!
ResponderExcluirQue Jesus Cristo te abençoe grandemente amado irmão!
Simplesmente sensacional, um dia espero ter este entendimento da escritúras.
ResponderExcluirAleluia! Aleluia! Gratidão! Glória ao Pai Eterno em nome do Filho amado!... Refletindo e aprendendo seus nomes sagrados.
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